No Amapá, 136 pessoas foragidas foram presas durante 2ª fase da operação Harpia
05/11/2024
(Foto: Reprodução) Balanço foi divulgado na manhã desta terça-feira (5). No total, a ação, que tem relevância nacional, cumpriu 144 mandados em todo o país e no exterior. No Amapá, 135 pessoas foram presas durante 2ª fase da operação Harpia
Na manhã desta terça-feira (5), a Polícia Federal (PF) em parceria com a Polícia Civil divulgou dados da segunda fase da operação Harpia. Nesta fase da ação, que tem relevância nacional, foram cumpridos 136 mandados de prisão no Amapá e outros sete mandados em outros Estados e um no exterior. Ao total, 143 pessoas foram presas através da operação.
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De acordo com a polícia, a operação tem como objetivo dar cumprimento aos mandados de prisão expedidos pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (Tjap) de pessoas já condenadas.
A polícia informou que os crimes pelos quais essas pessoas respondem são variados, entre eles, homicídio, estelionato, latrocínio e estupro.
O delegado geral da Polícia Civil, Cezar Vieira, destaca que os números de prisões apontam um combate efetivo a criminalidade no Estado.
"Essa operação, nós contamos aqui com 143 mandatos até o momento, 143 mandados de prisão cumpridos efetivamente. Um total de 136 desses mandados foram cumpridos aqui no estado do Amapá, que é um grande número. Sete pessoas foram presas fora do estado, em outras unidades da federação. E agora também nós tivemos aí o êxito em razão dessa união de esforços na prisão de um condenado na Guiana Francesa", detalhou o delegado.
Veja abaixo o balanço das prisões realizadas nesta manhã:
1 preso no Paraná;
1 preso no Ceará;
5 presos no Pará;
1 preso em Caiena.
Sobre as prisões
Prisões foram realizadas na manhã desta terça-feira (5)
Polícia Civil/Divulgação
Entre as prisões realizadas a polícia destaca uma de um homem preso em Afuá, no interior do Amapá. Contra ele consta uma condenação de mais de 50 anos, ele é apontado como um dos principais líderes de um grupo criminoso.
Outra prisão que se destaca é de um homem condenado por matar a ex-cunhada e depois forjar a própria morte. Ele teria matado a facadas em 2020, Taiana Pantoja dos Santos, na Comunidade de Ilhinha, no Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá.
A prisão aconteceu em agosto desde ano, numa comunidade indígena conhecida como "Trairão", as margens do rio Tapajós.
De acordo com as investigações, o homem que era ex-cunhado da vítima, identificada como Taiana Pantoja dos Santos, teria desenvolvido um sentimento não correspondido por ela, o que motivou o crime.
A investigação apontou ainda que a mulher foi morta com golpes de ‘facão’ pelas costas na frente de um dos filhos, que à época tinha dois anos.
Acusado de matar mulher a facadas e depois forjar a própria morte no AP é preso no PA
Quanto à pessoa presa no exterior, a polícia informou que se trata de um acusado que estava sendo procurado pela difusão vermelha da Interpol. Ele teria praticado o crime de tráfico internacional de drogas.
"Tivemos a prisão internacional desse foragido, ele estava com a difusão vermelha pela Interpol, nós rastreamos, investigamos durante vários dias e logramos êxito juntamente com a polícia francesa", destacou o delegado Leandro Leite, da Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP).
O homem foi preso na cidade de Caiena, na Guiana Francesa, região que faz fronteira com Brasil. Essa é primeira prisão internacional no âmbito da Hapia. A operação é uma parceria da Polícia Civil do Núcleo de Capturas da Polícia Federal (PF).
O próximo passo é encaminhar esses condenados á justiça. "Eles vão ser encaminhados à justiça para cumprir a sua pena, a pena que foi imposta por uma sentença penal condenatória. Agora eles vão pagar perante a sociedade pela conduta praticada", disse o delegado geral.
1ª fase da Harpia
Balanço foi divulgado em agosto deste ano
Lucas Brito/Polícia Civil
Em 6 de agosto, a Polícia Civil do Amapá divulgou o balanço da primeira fase da operação Harpia, que cumpriu no Estado 87 mandados de prisão em aberto. Durante as ações, os policiais buscaram um foragido no Hospital de Emergência de Macapá.
Durante operação nacional, 87 mandados de prisão são cumpridos no Amapá
A operação, que tem relevância nacional, iniciou no último 1ª de julho e é uma cooperação entre a Polícia Civil e Federal. As equipes buscavam cumprir 87 mandados distribuídos entre o Amapá, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pará.
Segundo a polícia, foram levadas em consideração durante o levantamento as fichas criminais com “maior periculosidade”, como, por exemplo, pessoas procurados por homicídios e violência sexual.
Dados da Polícia Civil apontam que nos últimos meses mais de 200 pessoas. A expectativa é que ocorram outras fases da operação
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